© Fernando Maia da Cunha - Photography / fernandomaiadacunha@gmail.com
Diários de um viajante do tempo
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Estar diante do tempo, aliás atravessá-lo, se tornou a base do processo de construção destes auto-retratos, que entrelaçam as imagens mentais e as memórias através da temporalidade. Como um viajante do tempo que usa a fotografia como portal temporal, retorna para aquele tempo e lugar, conseguindo assim ver, sentir, lembrar e ressignificar a memória.
Essa narrativa foi construída como se eu pessoalmente estivesse nesta imagem, olhando para tudo que estava dentro do enquadramento, mas principalmente como um viajante do tempo que através da fotografia é deslocado fisicamente para aquele tempo e consegue ver tudo que estava fora do enquadramento, e, como nas ficções, acaba sendo registrado na imagem.