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© Fernando Maia da Cunha - Photography /  fernandomaiadacunha@gmail.com

Reminiscência

Intencionalmente rasgar! Criar pela força do gesto espaços vazios, romper fibras e assim desfiar fragmentos de imagem.  Não se trata de dilacerar e sim criar novos espaços onde é possível penetrar, sondar e engendrar deliberadamente na superfície lisa das coisas uma colisão de forças conflitantes que criam vazios na imagem. Quem somos, a identidade que construímos surgem da mesma forma nos espaços esgarçados da memória, são reminiscências que se escondem no tempo, no esquecimento, nos rasgos de memória. Na colisão das minhas imagens de infância com imagens recentes novos caminhos e potentes possibilidades se fazem.

Reminiscência pensa as possibilidades de apropriação narrativa das fotografias de três álbuns de retratos da minha família produzidos durante o nosso exílio de sete anos na Albânia, por conta do regime Militar Brasileiro. Estes álbuns foram base de construção da minha narrativa ficcional de que ao invés de termos morado na Albânia, teríamos vivido em Paris e Roma, como álibi de proteção. E juntaram-se a esta narrativa, fotografia feitas na atualidade, documentos originais e fotografia feitas em 2018 ao retornar à Albania, Roma e Paris para realizar um projeto de pesquisa e imersão imagética nas questões de memória, esquecimento e identidade.

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